Um tapinha, dói??? Atualizado

Estava com o assunto da viagem pra escrever um post hoje mas não vai ser possível, terei que falar do Sapequinha. Tenho coisas pra contar sobre o desenvolvimento dele, de como está independente, inteligente, mas deixarei pra outra oportunidade. Hoje vou mesmo falar de como ele está birrento, teimoso e arteiro.
Que ele tem uma personalidade forte, eu já sabia. Nem imagino de quem ele herdou esse temperamento porque eu e marido somos suuuuper calmos, tranquilos e tal. (Quem lê isso, até acredita... hehehe) Mas está se tornando difícil educar, ensinar, sem perder a paciência. Eu até me considero uma pessoa paciente, e tenho meus truques pra continuar assim, mas tem sido complicado mesmo assim. De um tempo pra cá, filhote tem estado cheio de vontades, cheio de manha, com o choro perto como minha sogra diz. Basta olhar sério pra ele que parece que o mundo desabou! E basta dar um doce que o choro desaparece num piscar de olhos. Como ouvi de uma amiga um dia desses: 'Criar filhos dos outros é fácil! Quero ver com o seu...'
Não tenho normas, métodos na criação do Gabriel, mas tenho alguns princípios que prezo muito. Não quero, por exemplo, que o medo fique no lugar do respeito dele por mim. E quando digo respeito, não penso nele me chamando de "senhora" ou pedindo a "benção" como muitos. Não faço questão de que ele me peça a benção, até porque considero que eu devo abençoá-lo independente de ele me pedir isso ou não! Outra coisa que tento ao máximo (e acho que tenho conseguido) é conversar com ele sobre tudo. Desde bebê, sempre falei com ele sobre o que estava acontecendo, sobre os meus sentimentos, se estava triste ou alegre, pra que ele entendesse o que estava acontecendo no mundo ao seu redor. Depois de maiorzinho, já na missão de educá-lo, tento sempre conversar e explicar que não pode falar de maneira grossa com as pessoas porque elas ficam tristes e não apenas porque EU não quero. E sempre pergunto a ele: Você quer que a gente fale ou faça assim com você? Ele sempre diz NÃO! Então, não é pra ele agir ou falar com outras pessoas de maneira como ele não quer ser tratado. E sabe que ele entende??? Pena que esquece depois. Seria tão mais fácil se ao falar uma vez, eles (e nós também) aprendessem e nunca mais esquecessem.
No fim do ano, ele fez a cirurgia de fimose. Demorou um pouco pra recuperar, logo em seguida, gripe. Sem nem melhorar da gripe, virose daquelas. Viajamos de férias e ele teve mais virose em Cabo Frio. Mudança de rotina. Muita gente pra ele conhecer e ser amável. Quando ele estava se acostumando na casa dos avós, fomos pro RJ mesmo. Mais gente, milhares de primos e tios, todos em cima, querendo aproveitar cada momento e fazendo muitas vontades do pequeno. Depois retorno pra casa, viagem longa e volta a normalidade, o que significa papai e mamãe trabalhando e ficando longe dele. Tudo isso e mais alguma coisa que eu tenha esquecido, deixou o humor do meu filho alterado. E agora ele está tão birrento, testando limites o tempo todo. Falando com a gente de maneira errada. Se eu fosse ganhar um real a cada chamada de atenção, estaria milionária!!!! kkkk
Sei que como tudo, vai passar. É só mais uma fase, tenho que ter paciência e não desistir do propósito de torná-lo um homem de honra. Sei que em todas as casas, tem crianças passando pelas mesmas coisas e mães aflitas como eu, ou não! Quero só dizer que tá difícil! Mas com a ajuda de outras mamães e dos amigos e família, vou conseguir. Acima de tudo, Deus é quem me ajuda e vai continuar ajudando na missão de ser mãe.
Hoje ele pegou uma concha daquelas plásticas, que ele sempre brinca, e bateu na parede do corredor, deixando seu rastro. Um monte de buraquinhos na parede e a sujeira no chão. Não deu pra só colocar de castigo! Ele já fica numa boa e nem faz muita diferença pra ele. Então tive que dar uns tapinhas no bumbum, claro que o que doeu foi a repreensão e não os tapas em si. Nunca tinha dado mais de um tapinha nele, mas hoje foi preciso. Senão fico com a casa cheia de buracos de um dia pro outro. Não me agradou ter que fazer isso... e meu coração ficou apertadinho, mas achei necessário.
Se tiverem dicas, conselhos, experiências, por favor, serão todas bem vindas. Porque um tapinha dói sim. Se não nele, em mim.
06/03/08 - Só pra deixar claro gente, não dei os tapinhas num momento de raiva não. Nunca faria uma coisa dessas. Chamei o pequeno no quarto, conversamos, perguntei o que ele tinha feito de errado e depois de tudo bem e-x-p-l-i-c-a-d-i-n-h-o é que ele, sabendo o por quê, levou seus tapinhas. E não foram tapinhas fortes não, peloamordeDeus né? Foram bem fraquinhos mesmo.... só vim esclarecer isso pra depois não me denunciarem por violência... hehehe
Brincadeiras a parte, dei sim os tapiiiiinhas e pretendo não repetí-los. Sou a favor da conversa, conversa e castigo quando necessário. Mas muito obrigado por compartilharem comigo. Isso é muito, muito bom.

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11 Responses to “Um tapinha, dói??? Atualizado”

  1. # Anonymous Anônimo

    Pathy, acho que a mudança de rotina pode ter contribuído sim, mas está longe de ser a única causa. Cada mãe acaba achando uma maneira de lidar com isso. Eu sou radicalmente contra o tapinha. Não tenho coragem e não aplico mesmo. Acho covarde.
    Aí sobram os castigos (que não se resumem a ficar quieta, mas também a tirar algo que eles gostem muito por um tempo). E de resto, paciência, muita paciência. Você vai repetir um milhão de vezes as mesmas broncas. A Luísa vai fazer 7 e vez em quando ainda faz birra.

    O que tem funcionado comigo: (i) ser coerente; (ii) cumprir sempre um castigo prometido (e por conta disso não prometer castigos que você não queira aplicar, como por exemplo, deixá-lo de fora de uma festinha de um amigo que você também quer muito ir); e (iii) não impor castigos que só se cumprirão num futuro distante (daqui há dois dias, por exemplo, já que eles não tem a noção de tempo ainda e provavelmente vão passar dois dias reclamando do castigo, o que é ainda mais chato que a birra original).

    E fique tranqüila, acontece com todo mundo. Vivemos num mundo onde não temos mais o monopólio dai informação. Com tudo mais democrático, as crianças são naturalmente mais questionadoras mesmo.
    Boa sorte!  

  2. # Blogger Eva

    Pathy não sei bem o que dizer. Afinal o meu ainda só pega algo se eu deixar perto e no máximo rola um pouco para longe de onde eu deixei. Para mim fica fácil criar teorias. Mas vou tentar dizer o que eu acho legal.
    Eu sou a favor do diálogo sempre. É cansativo, é demorado, mas eu acredito que a longo prazo é mais eficaz.
    Meu pai nunca me bateu, nem tapinha, nem de leve. Ele sempre conversou comigo e me dizia quando não gostou de algo. Tinha punições como deixar de ter/fazer algo, mas com o passar do tempo a maior punição para mim era imaginar que ele tinha ficado chateado com algo que fiz.
    Minha mãe me bateu algumas vezes, poucas vezes, mas sempre gritava quando via algo errado.
    Hoje até entendo o lado dela, mas sempre procuro meu pai quando preciso tomar uma decisão. Ou penso no que ele faria se estivesse no meu lugar.
    Não sei se ajudei.
    Bjs  

  3. # Anonymous Anônimo

    oioi gatinha!!!!! bem, eu nao posso dar dicas, afinal nao tenho filho, mas to passando pra dizer: que bom q eu nao tava perto na hora dos atapinhas se nao ia partir meu coração.... buaaa.. rsrsrs.... mas tem q corrigir msm, se nao monta em cima! rsrsrs...
    bjoks  

  4. # Blogger Greice

    Pathy, eu também não sou a favor dos tapas. Acho que um tapinha na bunda não traumatiza, já dei também, mas principalmente não resolve. Escrevi sobre isso há alguns dias. Mas não gosto e queria ter evitado. Acho que uma conversa, uma cara séria dão o mesmo efeito.
    E nesta idade, acho que ele não tem a menor idéia de que a parede vai ficar riscada, e que isso é feio. E pode ser que ele não se lembre da próxima vez. Eu já vi especialista dizer que até os 3, 4 anos o que resolve é falar, falar, falar e tirar a criança da "cena do crime", pra que ela páre o que está fazendo...

    beijos!!  

  5. # Blogger Greice

    Pathy, eu também não sou a favor dos tapas. Acho que um tapinha na bunda não traumatiza, já dei também, mas principalmente não resolve. Escrevi sobre isso há alguns dias. Mas não gosto e queria ter evitado. Acho que uma conversa, uma cara séria dão o mesmo efeito.
    E nesta idade, acho que ele não tem a menor idéia de que a parede vai ficar riscada, e que isso é feio. E pode ser que ele não se lembre da próxima vez. Eu já vi especialista dizer que até os 3, 4 anos o que resolve é falar, falar, falar e tirar a criança da "cena do crime", pra que ela páre o que está fazendo...

    beijos!!  

  6. # Anonymous Anônimo

    Querida prima

    Bom dia!!!

    Muita calma nessa hora, mais fica tranquila que uns tapinhas não faz mal, eu sei como é isso na hora agente fica fora do sério e pensa! se não houver punição agora, mais tarde não haverá mais jeito e perderei o controle mais as coisas mudam.

    No domingo na minha mãe estavamos lembrando do Gabriel e rindo, mãe falou que estava com 2 bonecos na mão e deu um p/ ele brincar (o menor) ele falou p/ ela: esse não que muito pequeno vai peder (perder) quero o outro, imagina só que inteligência!
    E o macaco já cantou muito por ai??? muitas beijocas nele.

    Muita saudades de vocês viu??????

    Graça  

  7. # Anonymous Anônimo

    OI amiga... sei bem como é isso que vc ta passando, tenho uma menina geniosa aqui em casa que nem sempre castigos resolvem e nem tapas...Afff!!!!!!!!!!!!!
    è muito difícil mesmo, mas como diz a bíblia, temos que repreender para que eles crescam com respeito sim.
    Como diz o ditado " pé de galinha não mata pinto"kkkk acho que é assim kkk.
    Não é nada agradável dar palmadas, mas é nescessário sim as vezes.
    Victor foi criado levando palmadas e das boas, e hoje ele me obedece muito mais que Amanda que quase nunca levou.
    O pai sempre protegia dizendo que ela era um bebê... sei...
    Bebê pra pedir as coisas, mas não pra aprontar.
    Cada caso é um caso.
    Meu saudoso pai era sábio nessas horas, ele levava agente pro quarto, abria a bíblia e mostrava que Deus manda repreender com Vara, e ele ainda falava que não ia bater com vara, só com o sinto kkkkkkkkk.
    Mas aprendemos que a repreenção é ordenança do Senhor.
    Depois ele orava e nos fazia pedir perd~]ao a Deus pela desobediência e ai o coro comia kkkkkkkkkkk.
    Ele dizia, "isso vai doer mais em mim que em você" e é verdade, hoje entendo que doe bater no filho, mas......
    é isso,.
    Ha... to com saudades viu.
    bjs Jeo  

  8. # Blogger Andressa Kimura-Rosa

    Oi Pathy, desculpe a demora pra aparecer por aqui, mas os dias estao corridos mesmo... tenho tambem uma princesa aqui em casa que nao para um minutinho sequer, mas discordando de algumas opinioes sou contra o castigo fisico. Acho que palmada nao educa e nao resolve, embora algumas vezes pareca ser a alternativa mais facil de se descontar a frustacao e nervoso que sentimos no momento. Nao quero ser hipocrita e dizer que nunca me segurei para dar uns tapinhas sim, mas sou a prova viva de que pode se educar e muito bem sem palmadas, pois nunca apanhei em minha vida e sempre tive respeito imensuravel pelos meus pais que me souberam educar dosando respeito e outras formas de disciplina... bem eh isso! Beijinhos a vc e ao lindo do sapequinha.  

  9. # Blogger Alê

    Oie, que bom q está de volta!!
    Bem, não posso dar opinião, pq meu bb o máximo que faz é chorar por fome ou pq está sujo...
    Tenho medo do que vem por aí!
    Mas acho q as mães sabem o que é melhor para os filhos e como criá-los, por isso relaxe.

    Bjus,  

  10. # Anonymous Anônimo

    Pathy, saudades querida.
    Não tenho tido como entrar no LV...mas não esqueça de mim, viu?
    Realmente educar não é fácil e estou descobrindo agora com a pequena que cada dia mostra mais e mais da sua forte personalidade!
    Acho que conversa, castigo, + uns tapinhas (leves claro) de vez em quando não fazem mal a ninguém.
    Não é fácil realmente.
    Se descobrir uma "fórmula" me avisa, viu?
    Bjkas  

  11. # Anonymous Anônimo

    Ei Pathy! Tudo bem?
    É querida, as crianças nessa fase nos levam ao extremo do nervoso, sei exatamente como vc se sente, porque tenho dois pentelhos me azucrinando, rs, e por isso já dei uns belos duns tapas, sim.E na verdade sinto mesmo que há momentos em que outra coisa não adianta, eles precisam de algo mais radical. Claro que não é o ideal. Mas e quem disse que consigo ou quero ser a mãe ideal, né pathy? Pra mim é impossível. Agora a boa notícia é que com o passar da idade eles melhoram bastante, ok?
    Beijos!  

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Sou Patrícia, mas prefiro que me chamem de Pathy.
Tenho 30 anos, sou casada há quase 10, tenho um filho que é uma Delícia de
Doix Anox que me proporciona felicidade e canseira.
Carioca de nascimento, depois de girar pelo sudeste e nordeste,
atualmente moro na Bahia, terra de descansooooooooo ou nem tanto.
Fugi da Cidade Maravilhosa em busca de qualidade de vida e um pouco de sossego
mas a correria aqui também tá me pegando.
Descobri o mundo virtual há pouco tempo e tenho um cantinho onde conto as sapequices do meu Delícia.
Para não invadir o espaço do meu filhote
resolvi criar um espaço só meu.
Onde poderei pensar em voz alta, escrever meus pensamentos
sentimentos e o que me vier a mente.
Sejam bem vindos!
E não se assustem... porque de médico e louco
todo mundo tem um pouco!

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